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INDENIZAÇÃO ASSÉDIO MORAL A GESTANTE


INDENIZAÇÃO ASSÉDIO MORAL A GESTANTE

Mulher ganha indenização de R$ 22 mil por assédio moral em Santos, SP

Mulher era obrigada a almoçar em pé e foi trancada em sala para se demitir.
Auxiliar estava grávida e criança nasceu de seis meses após problemas.

Mãe comemora com filho o resultado da ação (Foto: Silvio Muniz/G1)

A funcionária de um laboratório de análises clínicas em Santos, no litoral de São Paulo, ganhou uma indenização de R$ 22 mil por assédio moral. A mulher estava grávida e, segundo ela, começou a ser obrigada a realizar trabalhos pesados depois que foi coagida a se demitir e não aceitar essa condição. O bebê nasceu antes do previsto e agora ela espera que outras pessoas não passem pela mesma situação humilhante.

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A auxiliar de enfermagem e técnica de laboratório Magna Cristina Moraes Cruz Silva, de 44 anos, começou a trabalhar em um laboratório de análises clínicas em 2007. Após o período de experiência, ela ficou grávida e os problemas começaram a aparecer no trabalho. Ela decidiu contar à chefia que estava esperando um bebê. “Eles optaram por não me mandar embora, mas pediram para eu fazer serviços pesados. Tinha que buscar material. Vários funcionários faziam aquilo e colocaram só eu para fazer. Depois, pediram a minha transferência para Praia Grande e sabiam que eu trabalhava em outro lugar de tarde”, conta ela. Por causa dos problemas e da pressão no trabalho, ela diz que começou a ter a perda do liquido amniótico e pressão alta diariamente, já que sempre acontecia alguma coisa diferente que a prejudicava.

Depois de enfrentar vários problemas na empresa, ela conta que a chefe a trancou em uma sala e pediu para que ela assinasse sua demissão. “Me trancaram em uma sala e entregaram um papel onde estava escrito que eu estava me demitindo. Eu não assinei. Quando eu sai da sala, comecei com a passar mal”, lembra a auxiliar de enfermagem. A médica de Magna optou por lhe dar afastamento por gravidez. O bebê dela nasceu meses antes do previsto. “Meu parto era para junho e nasceu em fevereiro. Foi prematuro extremo”, afirma ela. Após a gravidez, ela foi demitida.

Magna considera que foi vítima de assédio moral no trabalho e que isso prejudicou o nascimento do filho. Por isso, quis entrar na Justiça e processar o laboratório de análises clínicas. Ela recorreu ao advogado trabalhista João Rosa da Conceição Júnior, do Departamento Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Santos (Sintrasaúde).

FONTE. g1.com



 

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