Apesar da crise, comércio e serviços de
SC abrem 22,8 mil vagas em 12 meses
01 de julho de 2015
Foto: Salmo Duarte
Entre os números que explicam as razões
pelas quais Santa Catarinasente menos a recessão econômica está a
geração de novos postos de trabalho nos setores de comércio e serviços.
O mapa do emprego com base no Caged elaborado
pela Fecomércio SC, federação que representa os dois setores,
mostra que eles fecharam os 12 meses completados em maio com total, empresas do
comércio responderam por 4.868 vagas e as de serviços, saldo total de 22.820
novos empregos. Desse 17.952. Isto ajudou o saldo total catarinense
no período, que ficou em 8.211 novos empregos, o quinto lugar no ranking
nacional dos Estados com melhor desempenho. Nos mesmos meses, o país fechou
-593.375 vagas.O setor que mais abriu vagas foi o de supermercados, com saldo
de 3.768, seguido por farmácias, com 547.
A boa fase dos supermercados não chega a surpreender porque, segundo
especialistas, quando cai a renda familiar as pessoas reduzem o número de
refeições fora de casa, o que aumenta o consumo no varejo de alimentos. Outro
ponto favorável é que são produtos de compra à vista, o que normalmente vende
bem em tempos de crise, observam analistas da Fecomércio.
Quem sente mais a crise são os
segmentos que vendem a prazo. Nos 12 meses considerados, o comércio de material
de construção registrou – 33 vagas; automóveis e autopeças, -87; combustíveis e
lubrificantes, -288; e móveis e eletrodomésticos,-359.
Para a federação, o nível de emprego
catarinense reflete a diversificação econômica do Estado, com milhares de
empresas de todos os portes. A Fecomércio, que representa o comércio de bens,
serviços e turismo, tem sob seu guarda-chuva mais de 350 mil empresas.
Na foto acima, estande da distribuidora
de frutas D’Agostini, do RS, durante a ExpoSuper, em meados do mês passado, na
Expoville, em Joinville.